Cristianismo , religião fora da lei.







Os opositores do cristianismo que trambalham na esfera politica e cultural, os partidos de esquerda, os movimentos LGBT  que são instrumentos dos primeiros dentre outros, são suficientemente inteligentes para perceber como os cristãos estão se sentindo na atual conjuntura.  Essa “conversa doce”  de que a esquerda não é anti crista, de que os militantes LGBT não são anti cristãos já cansou.  Também existe  a “fala doce” cristã.  Existe a fala doce que o cristianismo não é inimigo declarado do movimento gay, algo falso pois este movimento político tem em seu cerne atacar a doutrina moral cristã que ensina que essa pratica é um pecado e se o cristianismo não for inimigo do pecado ele já não é mais cristianismo.
Vou apresentar alguns motivos para os cristãos pararem com a fala doce e começar a se posicionar de maneira clara e inequívoca a respeito de alguns temas, pois se não forem combativos, serão reduzidos a nada em um curto período de tempo.
A alguns anos, houve uma “intervenção artística” uma peça de teatro na PUC [1] ,
Em que um boneco, que simbolizava Bento XVI Papa naquele momento, foi decapitado com uma motosserra .  Um evidente acinte a Igreja Católica e mais que isso um Crime. O crime de Ultraje a culto, artigo 208 devidamente tipificado no código penal.
Um Padre , Pe Luiz Carlos Lodi da Cruz em uma atitude rara e corajosa, provavelmente não muito adepto da fala doce, processou os responsáveis pela peça  o diretor José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, e os atores Tony Reis e Mariano Mattos Martins,  do tal “Teatro Oficina”. [2]
Sabe oque aconteceu?  Nada.  O juiz inocentou os acusados. [3]
Um dos argumentos  utilizados pelo Juiz foi : ” Como os elementos indiciários apontam no sentido do exercício de um a crítica à Igreja Católica, nisso não se pode ver ocorrência de ilícito penal. A liberdade de manifestação do pensamento, constitucionalmente assegurada, aqui socorre os Réus. Nenhuma igreja está imune à crítica, por qualquer meio ou forma de expressão, notadamente a teatral. Ademais, não é incomum a crítica a religiões, a igrejas e a fôrmas de manifestações do sentimento religioso.”
Sentença  diferente aconteceu no caso da Mãe Gilda fundadora do Terreiro de Candomblé  Ilê Axé Abassá de Ogum, localizado nas imediações da Lagoa do Abaeté, bairro de Itapuã, Salvador (BA), que teve a foto usada, com uma tarja preta que cobria os seus olhos ,em publicação da Igreja Universal do Reino de Deus  numa reportagem sobre charlatanismo, sob o título: “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”.
A Universal foi processada e a sentença do Juiz ?
1. Condena a Iurd e a sua Gráfica a publicar a sentença na capa e encarte do Jornal Universal e por duas tiragens consecutivas;
2.  Condena a Iurd e a sua Gráfica a indenizar a família em R$ 1.372.000 (fazendo a equivalência de R$ 1,00 para cada exemplar da Folha Universal distribuído), reajustáveis pelo Inpc desde 1999;
3.      Determina que o Ministério Público abra processo criminal contra a IURD.
O interessante aqui é propor uma situação hipotética: Será que se um grupo de teatro católico/cristão fizesse uma peça com um boneco de um pai de santo sendo decapitado com uma motosserra a sentença seria diferente? Sim. Estariam todos cumprindo pena nesse exato instante.
 Vou continuar a dar alguns dados interessantes. Em 2005 o Ministério Público Federal (na Bahia e em SP) ingressou com ações civis públicas contra a Igreja Universal (incluso Edir Macedo e a gráfica vinculada à igreja, bem como a emissora Record) em razão de afirmativas preconceituosas e discriminatórias desferidas contra outras formas de manifestações religiosas e credos, em especial aos cultos afro-brasileiros, tão disseminados em nosso país – alcançando, também diretamente, os seus seguidores. Dentre os termos preconceituosos (veiculados tanto em pregações da igreja quanto em livros da sua editora) estavam: seitas demoníacas, filosofias usadas pelos demônios, espíritos malignos, etc. Os pedidos foram vários, mas enfatizo estes: o MPF exigia o recolhimento do livro “Orixás, Caboclos e Guias, deuses ou demônios?”, bem como medidas contra os programas onde pastores lançavam suas invectivas contra as religiões de matriz africana.
Em 2007 a VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã) de Campina Grande encomendou outdoors com os seguintes dizeres: Homossexualismo – E Deus fez homem e mulher e viu que era bom. Foi interposta ação judicial contra a organização cristã, tendo o Judiciário paraibano determinado a remoção dos anúncios, os quais meramente reproduziam uma frase bíblica do Gênesis. A chocante decisão que censurou trecho de um texto sacro recebeu apoio público do então diretor da faculdade de Direito da UFPB, professor Eduardo Rabenhorst, em seu blog modos de dizer o mundo.
Esses últimos casos, foram reproduzidos do Excelente artigo de Daniel Aquino Neto, que pode ser lido aqui.  Artigo este que aconselho, alias IMPLORO que o leitor leia.
Esse artigo demonstra como já praticamente não temos mais o amparo da lei enquanto  forma  legitima de religiosidade que deve ser protegida pelo Estado.
Portanto, a atitude passiva só vai fazer com que nós percamos nossos espaços, a ponto  de inserir os discursos dos inimigos da fé em nossas pregações e perdermos completamente nossa identidade enquanto cristãos  transformando a religião em uma farsa. A atitude passiva acaba por contribuir diretamente pra esse estado de coisas, quem é passivo agora corrobora pra esse projeto de extermínio de toda doutrina moral cristã.
Levantemos pois a nossa voz, voltando ás verdades de fé e proclamando nossos pontos inegociáveis a todos.  Chega de se acovardar.
Por Demétrius Rodrigues.

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