Excelente analise de Frei Clemente Rojão a respeito de como se usa a
obediência. Em uma era de relativismo religioso não nada mais normal
que a obediência seja relativa conforme as consciencia.
Para Frei Rojão o começo foi assim:
Durante os últimos 60 anos, e hoje em dia mesmo, nas escolas, a esquerda muito gramscianamente se ensinou gerações a cagar na cabeça de padres e bispos. Que a Igreja era opressora, que os padres são uns comuns, que o papa é um velho gerontocrata que não sabia de nada.
E assim a autoridade papal extinguiu
Mesmo em nossas Igrejas, discursos tortos como “nação de sacerdotes” ou “leigos na Igreja” ou “Igreja, carisma e poder” tiraram toda a autoridade de bispos, presbíteros e do papa. A dignidade da ordem sacerdotal para eles era algo intermediário entre esterco de burro e uma ameba. O papa falando e um burro cantando era a mesma coisa, por isso que a excomunhão dos comunistas de João XXIII foi esquecida, a Humanae Vitae de Paulo VI foi negada, a teologia do corpo de João Paulo II foi ignorada e Bento XVI foi solenemente caluniado. E o PT surgia em nossas sacristias como o messias mundano.
A situação atual
E a infecção do clero com esquerdistas, conforme Gramsci preconizou, ia sendo feita. Muito bem, agora está mesmo descarado tudo, a CNBB perdeu a vergonha e saiu do armário como linha auxiliar do PT, Boff volta a ser o grande doutor da Igreja do Brasil e um golpe na democracia está tendo assinaturas pegas em nossas paróquias com bispos e padres (ora enganadores, ora enganados) tapeando gente boa e inocente, falando em nome de Deus as palavras do Dragão.Agora esta turma desenterra textos dos grandes papas Gregório XVI, Leão XIII e Pio X exigindo OBEDIÊNCIA irrestrita ao clero. Quando o clero pregava a castidade, a ascese, a luta contra a doutrina esquerdista da morte, o combate contra o pecado, a santidade da família, a verdade da Igreja, era cagar neles como opressores. Agora, que tá tudo dominado, os leigos têm de obedecer com disciplina beneditina, com ânimo jesuítico, com aderência militar. Agora é “o bispo sabe o que é bom”, “não conteste o clero”, “não faça escândalos”, “não julgue o senhor cardeal”, “mantenha a unidade da Igreja”, “lembre-se que o papa Fulano disse que devemos seguir em tudo, blá blá blá” e ai de você se retrucar, até a velha inquisição seria mais compreensiva. E falam isso sem o menor pudor, esquecendo que, evidentemente, heresia e apostasia não devem ser seguidas nem quando ditas por eclesiásticos (Ário, Nestor, Lutero, Jansen, Fiori, todos eram prelados), nem que há matérias livres em política, economia, opinião e ciências (ai esquecem o Vaticano II, o catecismo novo, o código de direito canônico atual e seguem uma conveniente paródia de “linha dura”), não contam que nos dois mil anos da Igreja diversos bandidos infelizmente chegaram a ser bispos e cardeais, nem relembram as terríveis condenações que estes papas fizeram ao marxismo, e – acima de tudo – esquecem que os papas no passado tinham um clero realmente ortodoxo e razoavelmente formado, e não havia Gramsci trabalhando há 90 anos para perverter a Igreja.Ah, tá, canalhas, agora que convém é obediência, né?Tudo por estas excomungadas listinhas da Reforma Política.Vocês não prestam! São filhos de Satanás, bando de mentirosos.
Vão para o Inferno vocês e os idiotas úteis dos Cleaners que os seguem.
De Frei Clemente Rojão.
Publicado em:http://www.freirojao.com.br/2015/05/obediencia-seletiva-e-coisa-de-satanas.html
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