É notória a intolerância religiosa entre católicos e protestantes nos meios virtuais.
Mas a grande pergunta é, onde esse ódio nasce, qual a Gênesis dele?
Irei expor um breve relato, fruto do meu pensamento e impressões que tenho da realidade. Nele certamente irei me furtar de alguns fatos históricos, mas o objetivo geral é mostrar a necessidade da agressividade e os motivos do crescimento protestante.
[O ódio dos católicos]
Dificilmente veremos um pulpito católico, uma pregação, ou qualquer reunião católica onde um líder católico fala dos protestantes, quando muito se fala, é elogiando ou se é critica é de forma tao genérica e velada que dificilmente um protestante se ofenderia, quanto mais geraria ao fiel alguma aversão ao catolicismo. Alias, na maioria dos ricões católicos se encontra uma tolerância e até mesmo herética e sincrética, que é pouco combatida. Existe exceções, claro, mas são tão raras q não vale nem o trabalho de contar.
[O ódio dos protestantes ao catolicismo]
FASE 1 – Os protestantes chegaram num país catolicismo chamado Brasil a quase 2 séculos, mas eles ficaram calados, não por vontade, mas por falta de espaço. Os católicos na época eram bem catequizados, e o clima espiritual não permitia a entrada de novas doutrinas.
FASE 2 – Na década de 60, tivemos um revés na situação. Nessa década começa-se a mudar a sociedade como um todo. A revolução socialista fracassada nas armas e mas vitoriosa no campo cultural penetrou no clero e com Frei Boff e Frei Beto, fundaram a teologia da libertação (que originou o pt, que tem FHC, Lula e borr como cofundadores). A TL foi uma fábrica de padres sem fé, que nao cria nos dogmas nem no que a Igreja ensinava. Para completar o o Vaticano II, mesmo sendo pastoral, abriu as portas para todo tipo de doutrina nova. Agora tudo era o espírito do concílio, mesmo q o concílio tivesse mudo em relação a inovação. Enfim…
Com a TL e o Vaticano II abriu-se um buraco espiritual e com isso veio a onda ateia marxista, e em oposição o exoterismo hippie, chega ao brasil, um pouco atrazada mas encontra terreno fértil e que alarga muito mais o buraco espirital. É nessa época que o espiritismo de chico Chavier vem em crescendo cada vez mais e tomando espaços, criando uma mescla com o catolicismo.
Somemos a isso a infiltração comunista e anti-clerical nas universidade que ensinaram aos futuros professores a ser anti-Igreja e pró ateísmo. Também no campo cultural temos a invasão do método construtivista, que ensinou as pessoas a não usar a razão e sim os sentimentos. Assim, ensinavam as crianças a pensarem pelos sentimentos (histerismo) com seu líder Paulo Freire na frente dessa revolução.
Aqui estamos no final da década de 70, e os protestantes, apesar de terem crescido não conseguiram espaço suficiente até a 3º fase.
FASE 3 – É nesse cenário que surge o proselitismo protestante… Antes atuantes mas sem êxito, agora mais atuantes. Mesmo com um certo sucesso, os protestante esbarravam numa coisa chamada cultura católica, que ainda estava no inconsciente popular, mesmo naqueles q não eram católicos ou nos católicos não praticantes.
Mesmo com uma descrença em tudo que representa clero e magistério (lembre-se da igualdade marxista q reinava nas mentes). Era necessário quebrar essa cultura, e a solução encontrada foi usar o que o mestre Paulo Freire ensinou e usar os sentimentos para pregar.
Assim, sem perceber, os protestantes se uniram aos ateus e embarcaram numa campanha difamatória contra tudo que é católico. E de mãos dadas, consciente ou não, começaram o show de mentiras e meias verdades. Tudo isso para despertar o ódio e a repulsa aos católicos. Então surgiram as teorias do papa ser a besta fera, da idolatria fajuta, de q todos católicos são filhos do demônio e irão ao inferno. Os protestantes que até antes acreditavam q a Igreja Católica era a Igreja de Cristo, mas infelizmente ela tinha apostatado, agora mudaram o foco, e a Igreja Católica nunca foi a de Cristo, mas foi fundado por Roma.
Por isso encontramos de antes até agora uma pregação anti-católica em muitos púlpitos, alguns sistematicamente todo domingo, outros com espaçamento maior, mas a esse ódio tem que ser iniciado desde o início do querigma protestante e reforçado sempre, para manter (sem sucesso) o rebanho unido contra um inimigo forte e externo.
[CONCLUSÃO] – O ódio por partes dos católico chega como uma reação a acusação protestante. Esses são cibes fieis, que com o advento da internet tiveram acesso a informação que não tinha.
O ódio por parte dos protestantes já surgem na própria “evangelização” deles, e na manutenção dos fieis..
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